Em 1974, o professor húngaro Ernő Rubik, com o intuito de criar um
quebra-cabeça que ajudasse seus alunos de arquitetura a ter uma
compreessão sobre objetos tridimensionais, criou um brinquedo que se
tornaria mundialmente conhecido: o cubo mágico.
O cubo mágico é formado por 27 pequenos cubos, sendo 26 externos e um
interno, o qual não é possível visualizar. Dos cubos visíveis, oito são
de canto, com três cores; 12, de borda, com duas cores; e seis,
centrais, com apenas uma cor. Os cubos centrais são fixos, e o objetivo
do quebra-cabeça é justamente deixar cada uma das faces com a cor do
cubo central. Será que isso é uma tarefa fácil?
O número total de combinações possíveis, ou seja, o número total de
apresentações diferentes é de simplesmente 43.252.003.274.489.856.000
(mais de 43 quintilhões). Detalhe: somente uma dessas combinações é o
resultado esperado.
Mesmo assim, dois recordes estão sempre sendo batidos: o da menor
quantidade de movimentos para solucionar o problema (não importando a
disposição inicial do cubo) e o da rapidez com que isso é feito.
No primeiro caso, por meio do uso de computadores, todas as
configurações possíveis do cubo mágico podem ser resolvidas em 20
movimentos ou menos. Os cientistas chamaram esse valor de Número Divino.
Tal marca, que de tempos em tempos é superada, é de 2010.
Já o menor tempo para a se chegar à solução foi de 5,66 segundos,
alcançado em janeiro de 2011, e também tende a ser constantemente
ultrapassado. Nesse caso, porém, em vez de computadores, são os próprios
serem humanos que estão por trás da marca. Eles utilizam estratégias
que exigem vários passos e memorização para obter a solução.
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