quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cubo mágico

Em 1974, o professor húngaro Ernő Rubik, com o intuito de criar um quebra-cabeça que ajudasse seus alunos de arquitetura a ter uma compreessão sobre objetos tridimensionais, criou um brinquedo que se tornaria mundialmente conhecido: o cubo mágico.
O cubo mágico é formado por 27 pequenos cubos, sendo 26 externos e um interno, o qual não é possível visualizar. Dos cubos visíveis, oito são de canto, com três cores; 12, de borda, com duas cores; e seis, centrais, com apenas uma cor. Os cubos centrais são fixos, e o objetivo do quebra-cabeça é justamente deixar cada uma das faces com a cor do cubo central. Será que isso é uma tarefa fácil?
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Commons Atribuição 2.0 Genérica.
O número total de combinações possíveis, ou seja, o número total de apresentações diferentes é de simplesmente 43.252.003.274.489.856.000 (mais de 43 quintilhões). Detalhe: somente uma dessas combinações é o resultado esperado.
Foto: Fernando Ruiz Altamirano. Licenciada pelo Creative Commons Atribuição 2.0 Genérica.

Mesmo assim, dois recordes estão sempre sendo batidos: o da menor quantidade de movimentos para solucionar o problema (não importando a disposição inicial do cubo) e o da rapidez com que isso é feito.
No primeiro caso, por meio do uso de computadores, todas as configurações possíveis do cubo mágico podem ser resolvidas em 20 movimentos ou menos. Os cientistas chamaram esse valor de Número Divino. Tal marca, que de tempos em tempos é superada, é de 2010.
Já o menor tempo para a se chegar à solução foi de 5,66 segundos, alcançado em janeiro de 2011, e também tende a ser constantemente ultrapassado. Nesse caso, porém, em vez de computadores, são os próprios serem humanos que estão por trás da marca. Eles utilizam estratégias que exigem vários passos e memorização para obter a solução.

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